A produção de papel utiliza muita energia não renovável e possui uma alta emissão de carbono?
Os benefícios da embalagem de papelão
Os benefícios da embalagem de papelão
O papelão ondulado é um material de embalagem incrivelmente popular e tem sido por muitos anos. Apesar de ter sido originalmente criado para transportar alimentos do fabricante para o cliente, o material provou ser a solução perfeita para o transporte de todos os tipos de mercadorias.
De itens frágeis e delicados a peças de vestuário, o papelão é uma substância segura que pode conservar seu conteúdo por longos períodos, tornando-se um excelente recipiente para itens que precisam ser armazenados ou transportados. Ele venceu batalhas contra caixas de madeira, tornando-o o favorito de todos os setores para proteger produtos. Mas por que o papelão ondulado é uma escolha tão popular para embalagens? A Davpack elaborou uma lista de razões pelas quais muitas pessoas optam por cobrir seus itens com este material.
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Alta resistência e segurança
O papelão ondulado tem um design canelado forte. Isso envolve uma folha de papelão composta por três camadas: um forro de papel interno/externo e uma flauta intermediária que é formada em uma forma ondulada. Essa formação aumenta a resistência da caixa de papelão e ajuda a manter sua forma mesmo sob estresse.
Devido ao papelão ondulado ter a capacidade de manter sua estrutura durante o transporte, é incrivelmente difícil rasgar ou esmagar. O que, por sua vez, proporciona altos níveis de proteção e amortecimento aos itens delicados, mantendo-os seguros em viagens longas e no manuseio durante a viagem.
O papelão ondulado também pode impedir o crescimento de bactérias durante o transporte e armazenamento. Isso ocorre porque o material resiste à entrada de umidade na caixa, mantendo seu conteúdo fora de perigo. É por isso que as caixas de papelão são adequadas para armazenar produtos alimentícios ou quaisquer itens propensos a estragar se infectados por bactérias.
É econômico e leve
Uma das principais razões pelas quais o papelão é um material de embalagem tão popular é porque ajuda as empresas a economizar uma quantia significativa de dinheiro. O material é consideravelmente mais barato do que outras variantes de embalagem, como o plástico. As caixas de papelão não custam tanto para obter e fabricar, portanto, o preço de custo ao comprar caixas não é tanto quanto outros recipientes que são mais caros de formar. Quando compradas a granel, sua empresa pode economizar dinheiro porque os fornecedores reduzem seus preços para clientes que compram mais embalagens e, como as caixas são entregues planas, elas podem ser armazenadas convenientemente sem ocupar muito espaço.
O papelão ondulado também é um material muito leve. O que isso significa é que não adicionará muito mais peso ao seu item e, como resultado, não aumentará significativamente seus custos postais. Isso é útil para mercadorias que viajam por longas distâncias – uma vez colocadas na balança, você não ficará chocado com os custos de transporte. Ajudando a manter seus itens fáceis de armazenar e transportar, além de não torná-los volumosos para o cliente receber.
Outra nota a acrescentar que é uma vantagem de incorporar o cartão nas suas embalagens é que é ideal para imprimir e personalizar. Ao contrário de outras formas de substâncias, o papelão ondulado é fácil e eficaz para imprimir desenhos, o que significa que suas caixas podem se destacar e aumentar o reconhecimento da marca sem gastar muito.
Adequado para uma ampla gama de produtos
O papelão é um material muito flexível. Essa adaptabilidade permite que o material seja adequado para embalar uma ampla variedade de produtos diferentes. De livros, joias e roupas a pizzas ou garrafas de bebidas, o papelão pode ser cortado e moldado em qualquer tamanho ou formato. Isso significa que não há limite para o que eles podem empacotar. É por isso que as empresas optam por usar papelão para proteger seus produtos, pois reduz o estresse da embalagem, pois é mais confortável por oferecer mais opções às empresas.
O papelão é amigo do ambiente
Agora, uma das – se não a mais – razões óbvias pelas quais as pessoas escolhem o papelão em vez de outras formas de embalagem. É um material muito ecológico. Proveniente de árvores, é um recurso renovável e provou ser um material com muito pouco impacto ambiental. Quando as caixas de papelão são fabricadas, há uma redução de até 60% nas emissões de dióxido de carbono e óleo produzido em relação a outros materiais de embalagem. O papelão ondulado também é 100% reciclável e biodegradável, leva no máximo um ano para se degradar e, além disso, minimiza a geração de resíduos. Isso significa que antes de ser jogado fora e deixado para se degradar, ele pode ser reutilizado e reciclado para evitar qualquer consumo desnecessário de papelão. O que também é bom em reciclar o material é que ele economiza uma quantidade significativa de energia em comparação com outras substâncias.
Se você está tentando encontrar a solução de embalagem perfeita, vale a pena considerar o uso de caixas de papelão ondulado. Eles podem economizar o dinheiro da sua empresa em produção e envio, se encaixam em uma ampla variedade de itens e impressionam os clientes por serem ecologicamente corretos.
Fonte: printnews
Sustentabilidade social visa diminuição das desigualdades e melhoria da qualidade de vida
Sustentabilidade social visa diminuição das desigualdades e melhoria da qualidade de vida
Projetos com sustentabilidade social buscam diminuir as diferenças sociais e oferecer oportunidades para todos. Em linhas gerais é a distribuição de renda com redução de diferenças sociais e melhoria na qualidade de vida, envolvendo questões econômicas e sociais.
Um ótimo exemplo que une sustentabilidade ambiental e sustentabilidade social vem da indústria de embalagens de papel e papelão ondulado. Dados da Indústria Brasileira de Árvores (Ibá) de 2019 mostram uma receita anual de R$ 97,4 bilhões ou 1,2% do PIB nacional, com arrecadação anual de R$ 13 bilhões em tributos.
Esses números ajudam a melhorar o IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) brasileiro. O IDH é uma medida comparativa para classificar países pelo grau de desenvolvimento humano e comparar a qualidade de vida, levando em consideração não só aspectos econômicos, mas também sociais.
Levando em conta que um dos objetivos da sustentabilidade social é melhorar a qualidade de vida, de modo que as gerações atuais não usem todos os recursos disponíveis das gerações futuras, importante analisar os dados do setor em relação aos recursos naturais.
A área total de árvores plantadas no Brasil alcançou 7,83 milhões de hectares em 2018. O total de área certificada aumentou para 6,3 milhões de hectares, incluindo área produtiva e de conservação. Se considerada apenas a área de árvores plantadas, o total certificado é 3,5 milhões de hectares.
Ao todo, em programas socioambientais são investidos R$ 828 milhões em todo o Brasil, por ano, dados de 2019. A renda gerada pelo setor foi da ordem de R$ 10,2 bilhões. Desse total, cerca de R$ 9,2 bilhões foram agregados ao consumo das famílias, enquanto o valor restante foi direcionado à poupança nacional, segundo dados da Ibá. Não há dúvidas de que uma sociedade sustentável está mais preparada para enfrentar crises e crescer de forma em que todos ganham.
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Tendências para as embalagens: o que o mundo verá até 2030
os desafios e as tendências do setor de embalagens de papel e papelão ondulado em 2022
Os desafios e as tendências do setor de embalagens de papel e papelão ondulado em 2022
Gabriella Michelucci, presidente do conselho da Empapel, conta em entrevista para a edição especial da Empapel News de aniversário um pouco do contexto atual e o que nos espera em 2022. No setor de embalagens de papel e papelão ondulado, a presidente do conselho da Empapel explica que houve uma desaceleração no fim do ano, com revisão do PIB projetada para baixo, tanto de 2021, como a expectativa para 2022.
A expedição projetada, em cenário moderado, para 2021, segundo dados da Empapel, é de 4.072 toneladas, o que representa um crescimento de 4,2%, em relação ao ano passado.
O crescimento do ano foi reduzido muito em função do quarto trimestre, o que já era esperado pela Empapel, após a reabertura de outros setores da economia, como o de lazer, por exemplo.
Já para 2022, a expectativa é de crescimento de 1,4% na expedição do mercado de papelão ondulado, a depender do que acontecer com o PIB.
De acordo com conversas da presidente do conselho com players de diversos segmentos de mercado, a previsão é de que será um ano mais retido, mas não há pessimismo. Abaixo alguns recortes da entrevista:
A força do e-commerce
A Empapel reconhece a importância do comércio eletrônico para o setor. A Fundação Getulio Vargas (FGV) vem mensurando dados do e-commerce nacional. Então parte do crescimento do setor vem do e-commerce, que cresceu 48% em 2020 em faturamento.
Em 2021, já com muitos centros de comércio voltando a funcionar presencialmente, a previsão é crescer 30%. Em 2022, a expectativa é crescer 27%, e com isso chegar a uma participação de 14% do varejo total. Mas há um ritmo forte e muitas oportunidades para o mercado de papel e papelão ondulado.
Inflação
O principal desafio da indústria é a inflação. No setor, tem sido impactada pela menor oferta de insumos e materiais e pela demanda global. Aço, eletrônicos, químicos, kraftliner, madeira, plásticos e especialmente os papéis reciclados.
Esse cenário vem demandando bastante da indústria de embalagens na questão de custos. O câmbio também contribuiu com o aumento, nos primeiros 11 meses deste ano a moeda norte-americana subiu 8,29%.
Do outro lado, os preços das aparas reduziram no quarto trimestre de 2021 e, em 2022 espera-se que o valor continue estável. Houve uma valorização do produto desde o início da pandemia, que hoje se estabilizou.
Tendências
Investimentos em pesquisa e em tecnologia estão nas pautas das produtoras das fibras e das embalagens, com materiais mais leves e resistentes.
Enquanto consumidores preferem e esperam embalagens que não agridam o meio ambiente, a indústria investe e inova para atender essa necessidade. Porém, eles esperam também embalagens mais atraentes e funcionais.
Uma tendência são embalagens coloridas, que agregam beleza. Outra tendência são as embalagens inteligentes levando informações dos produtos aos consumidores.
No e-commerce o desafio do setor é adequar o dimensional das embalagens aos produtos. Precisam ser mais leves e racionalizadas, com impressões que revelem e promovam reconhecimento da marca e do produto.
Embalagens para frutas e proteínas crescem mais que a média do setor, sendo o agronegócio um suporte para o ano de 2022.
Os desafios continuam, e o setor estará mais preparado em 2022 do que estava em 2020 para enfrentá-los.
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Procura-se representantes comerciais em São Paulo
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Pesquisa mostra que 76% dos brasileiros preferem entregas em embalagens de papel e papelão
Pesquisa mostra que 76% dos brasileiros preferem entregas em embalagens de papel e papelão ondulado
A Trend Tracker Survey é um estudo global de preferências dos consumidores sobre impressão, papel e embalagens de papel.
Ele foi encomendado pela Two Sides, organização mundial, sem fins lucrativos, criada na Europa por membros das indústrias de base florestal, celulose, papel, cartão e comunicação impressa, com o intuito de estimular o uso consciente do papel, da impressão e das embalagens de papel.
O estudo aconteceu agora em 2021, em 12 países, incluindo o Brasil, distribuído em três eixos: “Percepções ambientais”, “Hábitos de leitura” e “Preferências sobre embalagens”.
Resultados da pesquisa da Two Sides
O resultado apresenta algo curioso. As pessoas estão esperando que as empresas façam sua parte na preservação do meio ambiente e no desenvolvimento econômico sustentável.
Em todo o mundo, 69% consideram que florestas plantadas são benéficas. No Brasil, que possui em grande parte de seu território biomas importantes como a Amazônia e o Pantanal, esse número sobe para 79%. Entretanto, 61% na Europa e Estados Unidos acham que as florestas diminuíram de tamanho desde 2000, quando, na verdade, os bosques de onde são retiradas as árvores para celulose têm crescido continuamente.
A pesquisa mostra mais. Em todo o planeta, 68% das pessoas acreditam que apenas papel reciclado deveria ser utilizado. No Brasil, 76%.
Um dado que precisa ser trabalhado no sentido de esclarecimento é que 81% dos brasileiros acreditam que o consumo de papel causa desmatamento.
Os brasileiros também são os que têm maior consciência sobre a reciclabilidade do papel e papelão: um total de 32%.
Os consumidores, de acordo com a pesquisa, acham que as embalagens de papel e papelão, em comparação com o vidro, plástico e metal, são mais leves (56%), melhores para o meio ambiente (54%), mais baratas (54%), mais fácil de reciclar (51%), mais fáceis de usar (43%), mais práticas (43%) e mais seguras (39%).
Assim, 57% preferem que produtos de e-commerce sejam entregues em embalagens de papel e papelão. O número sobe para 70% dos que preferem que sejam entregues em tamanho adequado, evitando o desperdício.
Outro dado chama atenção: 42% considerariam trocar de varejo se soubessem que ele não está tentando reduzir o uso de embalagens plásticas não-recicláveis.
Horizonte positivo
Segundo Fabio Arruda Mortara, CEO da Two Sides Brasil, em entrevista à Empapel News de abril, um dos principais objetivos da organização é “aprofundar as ações sobre reciclagem”.
Com relação às embalagens de papel e papelão, “há um horizonte muito positivo, que pode ser aproveitado pelas empresas do setor”, afirma Mortara.
A Trend Tracker Survey ressalta essa premissa. Ao mesmo tempo em que ela mostra que as pessoas estão procurando se engajar e compreender o problema do meio ambiente, elas exigem que empresas façam mais.
Fonte: empapel.org.br
As novas fronteiras para as embalagens de papel
Dez de 13 setores da indústria já retomaram a atividade pré-pandemia
Dez de 13 setores da indústria já retomaram a atividade pré-pandemia
Expectativa é que esses segmentos possam seguir acelerando, ancorados principalmente no avanço da vacinação, que pode elevar o consumo
Entre 13 dos mais importantes setores da indústria brasileira, 10 já retomaram ou superaram, nesta metade do ano, níveis de atividade que exibiam antes da chegada da covid-19 ao País. A produção de cimento, por exemplo, está 22% superior ao que registrava em 2019. No setor de papel, o crescimento é de 15% e no de plásticos, de 7,9%. A expectativa é que esses setores possam seguir acelerando, ancorados principalmente no avanço da vacinação, que pode elevar o consumo. Mas há algumas barreiras a serem superadas para que isso aconteça.
A maior preocupação é que uma nova cepa do vírus obrigue governos a novamente adotar medidas de isolamento, o que poderia ter efeito direto na esperada recuperação da economia. Mas há também os desafios da pressão de custos de matérias-primas e de energia elétrica, juros mais altos, desemprego e falta de componentes para a produção em alguns setores.
Pedro Renault, economista do Itaú Unibanco, diz que a tendência para o segundo semestre é de “normalização”, embora não plena, em vários segmentos. Para ele, parte da indústria está com atividade aquecida mais em razão de reposição de estoques do que por crescimento da demanda. Segundo ele, o consumo de bens duráveis, por exemplo, tende a diminuir em segmentos como o de eletroeletrônicos.
Renault também alerta para o aumento dos juros, que muda a capacidade de investimento das empresas e a do consumidor em se financiar. “Isso tende a tirar um estímulo da economia que está presente agora.” A taxa Selic está hoje em 4,25% ao ano. A projeção de economistas ouvidos pelo Banco Central no boletim Focus é de que termine o ano a 6,75%.
Fabio Bentes, economista da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) também vê um cenário positivo, “mas não dourado”, para o segundo semestre. Para ele, há vários obstáculos, como a alta do preço da energia, que deverá ser repassada às mercadorias. “A energia também corrói parcela significativa da renda do consumidor e sobra menos para o consumo.”
Demanda alta
Levantamento feito pelo Itaú Unibanco indica que entre os setores com desempenho acima do período pré-pandemia está o siderúrgico – com boa parte da demanda vinda da construção civil –, e o de embalagens que, por sua vez, movimentam a indústria de papel.
Na área da siderurgia, a produção de aço bruto cresceu 3,5% na primeira metade do ano ante igual período de 2019, com um total de 18 milhões de toneladas. No ano passado, com muitos fornos desligados nos primeiros meses da crise, foram produzidas 14,6 milhões toneladas.
A perspectiva inicial do setor para este ano inteiro era de alta de 6,7% na produção ante 2020, mas em maio o índice foi revisto para 11% e, neste mês, para 14%, o que daria 35,8 milhões de toneladas, informa Marco Polo de Mello Lopes, presidente executivo do Instituto Aço Brasil. Se confirmado, o volume será quase 10% superior ao de antes da covid-19.
“Consumo de aço e desenvolvimento econômico andam juntos, não é à toa que está se fazendo revisão de PIB pois, de fato, está ocorrendo uma recuperação”, diz Lopes. O Aço Brasil trabalha com a expectativa de alta de 5% na economia este ano.
Já a indústria de papel aumentou sua produção em 15% no primeiro semestre deste ano em comparação ao mesmo período de 2019, numa soma de 1,99 milhão de toneladas, de acordo com dados da Associação Brasileira de Embalagens em Papel (Empapel). Parcela importante da demanda veio do crescimento de compras pelo e-commerce e o delivery de alimentos.
Componentes
Ao contrário dos fabricantes de aço, o setor automotivo está na lista dos mais distantes em retomar níveis de antes da pandemia. A produção de veículos está 21,8% abaixo dos números de 2019, com 1,15 milhão de unidades registradas na primeira metade do ano.
Renault, do Itaú Unibanco, pondera que a demanda por veículos está aquecida, mas há um gargalo no fornecimento de semicondutores que tem levado várias montadoras a interromperem a produção. Com isso, faltam veículos nas revendas. O modelo mais vendido no País atualmente, a picape Fiat Strada, tem fila de espera de três meses.
“Apesar da produção menor, o setor está conseguindo aumentar preços, preservando um pouco melhor as margens, e está priorizando a produção de veículos mais rentáveis”, diz Renault. Segundo ele, embora o volume produtivo esteja bem abaixo de 2019, a saúde financeira do setor não é tão preocupante.
Segundo o presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), Luiz Carlos Moraes, entre 100 mil a 120 mil veículos deixaram de ser produzidos no primeiro semestre por causa da escassez de itens eletrônicos, o que ajuda a retardar a recuperação do setor. “Trabalhamos com período de três anos, mais ou menos, para voltarmos aos patamares de 2019.”
A Associação Brasileira das Locadoras de Automóveis (Abla) diz que o setor pretendia comprar 800 mil veículos novos no decorrer do ano. Em razão das dificuldades de produção, a entidade acredita que no máximo 50% desse potencial será realizado, com compras entre 380 mil a 400 mil automóveis e comerciais leves.
Outro setor que enfrenta esse tipo de escassez, embora em menor escala, é o de eletroeletrônicos. Em junho, segundo a Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee), 46% das empresas relataram dificuldades em obter componentes eletrônicos vindos da Ásia, porcentual que chegou a 58% em abril. Ainda assim, de janeiro a maio o setor melhorou em 1,8% seu índice de produção ante igual período de 2019.
Fonte: Estadão
Boa notícia: produção industrial apresentou alta
Boa notícia: produção industrial apresentou alta
No mês de maio de 2021, a produção industrial apresentou alta de 24,1% na comparação com o mesmo mês do ano anterior, acumulando em 12 meses alta de 4,87%. Já na comparação com abril de 2021, na série com ajuste sazonal, a indústria registrou elevação de 1,4% (abaixo do consenso de +1,6%).
A indústria extrativa teve alta em relação a maio de 2020 (+11,8%), assim como a indústria de transformação, que registrou forte elevação de 25,8%. Importante ressaltar que o resultado do mês de maio do ano passado foi fortemente impactado pelas restrições econômicas.
Das 25 atividades incluídas, 21 registram alta, com destaque para o setor de veículos, com crescimento de 216%! Na divisão por categorias econômicas, destaque também para a recuperação de bens de consumo duráveis, com alta de 149% em maio de 2021.
A indústria brasileira já está em processo de recuperação, mas seu desempenho em 2021 será prejudicado pelo atraso da vacinação. A crise energética deverá impactar o desempenho em 2022.
Veja detalhes nas tabelas a seguir:
Fonte: rcconsultores